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Ecologia Médica

Esta estratégia terapêutica tem como princípio a unicidade de todos os seres e eventos. Tudo se relaciona com tudo. Infelizmente a Inquisição queimou as pessoas que transmitiam os ensinamentos tradicionais no Ocidente, gerando assim o terreno onde nasceu a ciência restrita a matéria.


Hoje a interdisciplinaridade vem se encarregando de resgatar a visão universal da realidade.

Na medicina podemos perceber que a doença não é um fenômeno individual restrito à pessoa doente, mas sim a evidência de que um desequilíbrio ecológico está se processando, o doente é apenas uma parte desse processo.


Há cerca de meio século começaram a surgir nos consultórios médicos pacientes com queixas vagas de perda de élan vital, desânimo, irritabilidade, insônia ou sonolência excessiva, distúrbios no apetite, etc.

 

Como esse quadro não corresponde a uma doença formatada para ser tratada,  a medicina passou a prescrever ansiolíticos para esses pacientes entendendo que se tratava de um distúrbio neurovegetativo. Esse fenômeno foi tão sério que a venda de ansiolíticos cresceu dezenas nas últimas décadas.

Somente há cerca de 20 anos a medicina ortomolecular ou biomolecular constata que aqueles pacientes sofriam de uma microdesnutrição e intoxicação.


Não seria essa condição decorrente da anterior já que somos aquilo que comemos!


Vale salientar também que, alguns pesquisadores da área alimentar já começam a estabelecer paralelo entre as deficiências crônicas na alimentação cotidiana e o surgimento da violência.

 

Apesar de ter esclarecido a situação, a medicina ortomolecular prescreve pílulas para combater a microdesnutrição e desintoxicar, porém não interfere na produção dos alimentos.

 

 Essa condição estanque e compartimentalizada do conhecimento está piorando dia após dia a nossa qualidade de vida, gerando distorções que produzem bloqueio emocional e físico nas pessoas,  perpetuados por vícios posturais e atitudes mentais inadequadas.

É por isso que a ECOLOGIA MÉDICA tem como prioridade recuperar a sensibilidade, para que essas pessoas movidas pelos seus instintos mais profundos, possam reconhecer o que de fato necessitam, não só em termos alimentares, mas também nas atividades sociais, profissionais, lúdicas, afetivas, etc.

 

Quem sabe este seja o caminho para resgatar a ética e a estética tão escassas nos dias de hoje.A produção em solo vivo talvez seja uma das principais maneiras de reconectar o ser humano (mesmo o urbano) aos ciclos cósmicos da natureza.

 

A ECOLOGIA MÉDICA se propõe a atuar no ser humano devolvendo-lhe a sensibilidade (principalmente pelo uso da homeopatia e outras terapêuticas informacionais) bem como resgatando um hábito alimentar mais adequado, aliado a uma postura física mais equilibrada e uma atitude de vida mais realizadora.


Por outro lado fomenta a ação ambiental com a preservação da Natureza e a produção de alimentos de forma mais harmônica com a condição anterior.


A primeira proposta está sendo alvo de um grande projeto de pesquisa que vem sendo elaborado no Centro de Estudos Gerontológicos da UNIFESP com a proposta de criar uma abordagem que promova um envelhecimento saudável, integrando práticas médicas convencionais com Homeopatia, terapêutica anti-stress, reorganização postural e alimentar.

 

 A segunda preocupação é ambiental e é o foco do Centro de Ecologia Médica Florescer na Mata.

 

Nessa área rural experimentam-se técnicas de recuperação da vitalidade do solo e suas conseqüências na produção agropecuária, bem como reaproximar o ser urbano do convívio monitorado com a Natureza no sentido de fomentar sua reconexão com os fluxos da Natureza e influências cósmicas.

 

Essa atuação simultânea no indivíduo e no ambiente natural é uma prioridade da ECOLOGIA MÉDICA e demanda programas educacionais que vão desde a recuperação do respeito pelo uso da energia, cuidados na reciclagem do lixo, etc., até a atuação junto a alunos do 1º grau de zonas periféricas tentando, através de atividades práticas resgatar o respeito pelo solo vivo e pela Natureza preservada.




Dr. Fernando A. C. Bignardi
Diretor do Centro de Ecologia Médica Florescer na Mata

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